Brasileira de 16 anos vai apresentar “Cisne Negro”em Nova York
Mayara Magri, de 16 anos, já ganhou três competições internacionais e mais de 50 no Brasil. E ainda este ano, ela vai para bem longe, para o Royal Ballet School, em Londres.
O filme Cisne Negro, estrelado por Natalie Portman, mostra uma bailarina obcecada pela perfeição e o preço desta busca. “As bolhas já viraram calos e não tenho mais dor horrível. Já acostumei com a dor”, conta a bailarina Mayara Magri.
É a realidade de quem segue esta carreira, como a carioca Mayara. “É muito difícil ser perfeita em tudo, mas a gente treina para atingir a perfeição”.
No filme, a bailarina enfrenta um grande desafio, viver dois papéis: o frágil Cisne Branco e o cruel Cisne Negro.
É a realidade de quem segue esta carreira, como a carioca Mayara. “É muito difícil ser perfeita em tudo, mas a gente treina para atingir a perfeição”.
No filme, a bailarina enfrenta um grande desafio, viver dois papéis: o frágil Cisne Branco e o cruel Cisne Negro.
“Mayara eu interpreto o cisne mau, então você tem que trabalhar a parte da sedução, que ela seduz o príncipe”, conta a bailarina.
A personagem se perde em alucinações, fica louca. Por esta interpretação Natalie Portman é a favorita ao Oscar de Melhor Atriz. Mas Mayara já ganhou o que mais queria. O grande prêmio de Lausanne, na França. Foi a primeira brasileira a vencer a mais importante competição para jovens bailarinos.
“Toda vez que a gente assiste, a gente começa bem, mas no final a gente se emociona. não tem como não se emocionar. A gente sabe o quanto ela batalhou para isso tudo”, conta a mãe de Mayara, Ana Cristina Magri.
“Eu já tinha recebido o premio do público e achava que não podia receber duas premiações importantes do festival”, conta Mayara.
E a surpresa: ela também foi eleita a melhor bailarina na avaliação do júri. Para chegar lá, o caminho não foi fácil.
“A principal dificuldade foi a financeira, porque balé é muito caro. Aula de balé é muito caro. É surreal para a realidade que a gente vive”, aponta Mayara.
Quando tinha oito anos de idade, Mayara ganhou uma bolsa em uma escola de balé. Venceu o primeiro concurso aos 11 e não parou mais. Ganhou três competições internacionais e mais de 50 no Brasil. No colégio, só tira notas altas. São vitórias conquistadas com a disciplina do balé clássico, e muita, muita dedicação.
“A Mayara sempre foi uma aluna muito determinada, disciplinada, esforçada, eu desejo que ela seja o futuro do Brasil na dança”, diz a diretora da escola, Nelma Darzi.
“É treino diário. É todo dia, de segunda a sábado. É bem puxado”, garante Mayara.
“É como lapidar um diamante bruto. O corpo da Mayara está pronto”, compara a professora de balé Patricia Salgado.
Por isso mesmo, a alimentação é balanceada. A rotina é pesada, porém saudável. Rendeu a Mayara o primeiro lugar no concurso mais importante do Brasil - o de Joinvile, em Santa Catarina. Como muitas estudantes de balé, ela admira a primeira solista do Teatro Municipal do Rio, Ana Botafogo.
“Eu queria ouvir um conselho dela, ouvir o que ela tem de bom ou de ruim para me falar”, diz a bailarina.
Mayara está treinando a coreografia do Cisne Negro, que vai apresentar mês que vem em um concurso em Nova York. Uma surpresa: Ana Botafogo observou o ensaio escondida.
“O que a gente quer muito é que ela possa vir depois. Mesmo que ela estude mais um ano, dois anos lá, mas que ela possa vir dançar aqui nos palcos brasileiros”, diz Ana Botafogo.
Ainda este ano, o cisne vai voar para bem longe. “Eu escolhi o Royal, o Royal Ballet School, em Londres”, conta Mayara. “É maravilhoso poder saber que a gente tem duas grandes referências de lá, Roberta Marques e Tiago Soares. São solistas de lá. E eu vou poder aprender muito com eles. É um trabalho muito duro para só ficar em um lugar dançando algumas vezes. A gente quer trabalhar, a gente quer trabalhar com isso. A gente quer palco”, diz Mayara.
A personagem se perde em alucinações, fica louca. Por esta interpretação Natalie Portman é a favorita ao Oscar de Melhor Atriz. Mas Mayara já ganhou o que mais queria. O grande prêmio de Lausanne, na França. Foi a primeira brasileira a vencer a mais importante competição para jovens bailarinos.
“Toda vez que a gente assiste, a gente começa bem, mas no final a gente se emociona. não tem como não se emocionar. A gente sabe o quanto ela batalhou para isso tudo”, conta a mãe de Mayara, Ana Cristina Magri.
“Eu já tinha recebido o premio do público e achava que não podia receber duas premiações importantes do festival”, conta Mayara.
E a surpresa: ela também foi eleita a melhor bailarina na avaliação do júri. Para chegar lá, o caminho não foi fácil.
“A principal dificuldade foi a financeira, porque balé é muito caro. Aula de balé é muito caro. É surreal para a realidade que a gente vive”, aponta Mayara.
Quando tinha oito anos de idade, Mayara ganhou uma bolsa em uma escola de balé. Venceu o primeiro concurso aos 11 e não parou mais. Ganhou três competições internacionais e mais de 50 no Brasil. No colégio, só tira notas altas. São vitórias conquistadas com a disciplina do balé clássico, e muita, muita dedicação.
“A Mayara sempre foi uma aluna muito determinada, disciplinada, esforçada, eu desejo que ela seja o futuro do Brasil na dança”, diz a diretora da escola, Nelma Darzi.
“É treino diário. É todo dia, de segunda a sábado. É bem puxado”, garante Mayara.
“É como lapidar um diamante bruto. O corpo da Mayara está pronto”, compara a professora de balé Patricia Salgado.
Por isso mesmo, a alimentação é balanceada. A rotina é pesada, porém saudável. Rendeu a Mayara o primeiro lugar no concurso mais importante do Brasil - o de Joinvile, em Santa Catarina. Como muitas estudantes de balé, ela admira a primeira solista do Teatro Municipal do Rio, Ana Botafogo.
“Eu queria ouvir um conselho dela, ouvir o que ela tem de bom ou de ruim para me falar”, diz a bailarina.
Mayara está treinando a coreografia do Cisne Negro, que vai apresentar mês que vem em um concurso em Nova York. Uma surpresa: Ana Botafogo observou o ensaio escondida.
“O que a gente quer muito é que ela possa vir depois. Mesmo que ela estude mais um ano, dois anos lá, mas que ela possa vir dançar aqui nos palcos brasileiros”, diz Ana Botafogo.
Ainda este ano, o cisne vai voar para bem longe. “Eu escolhi o Royal, o Royal Ballet School, em Londres”, conta Mayara. “É maravilhoso poder saber que a gente tem duas grandes referências de lá, Roberta Marques e Tiago Soares. São solistas de lá. E eu vou poder aprender muito com eles. É um trabalho muito duro para só ficar em um lugar dançando algumas vezes. A gente quer trabalhar, a gente quer trabalhar com isso. A gente quer palco”, diz Mayara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
obrigado por comentar volte sempre