segunda-feira, junho 28, 2010

Moulin Rouge- filme




Titulo Original: Moulin Rouge


Ano: 2002

Sinopse: Christian (Ewan McGregor) é um jovem escritor que possui um dom para a poesia e que enfrenta seu pai para poder se mudar para o bairro boêmio de Montmartre, em Paris. Lá ele recebe o apoio de Henri de Toulouse-Latrec (John Leguizamo), que o ajuda a participar da vida social e cultural do local, que gira em torno do Moulin Rouge, uma boate que possui um mundo próprio de sexo, drogas, adrenalina e Can-Can. Ao visitar o local, Christian logo se apaixona por Satin (Nicole Kidman), a mais bela cortesã de Paris e estrela maior do Moulin Rouge.

Premiações:

- Ganhou 2 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Figurino e Melhor Direção de Arte. Foi ainda indicado em outras 6 categorias: Melhor Filme, Melhor Atriz (Nicole Kidman), Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Maquiagem e Melhor Som.

- Ganhou 3 Globos de Ouro, nas seguintes categorias: Melhor Filme - Comédia/Musical, Melhor Atriz - Comédia/Musical (Nicole Kidman) e Melhor Trilha Sonora. Foi ainda indicado em outras 3 categorias: Melhor Diretor, Melhor Ator - Comédia/Musical (Ewan McGregor) e Melhor Canção Original ("What that may").

- Ganhou 3 prêmios no BAFTA, nas seguintes categorias: Melhor Ator Coadjuvante (Moulin Rouge), Melhor Trilha Sonora e Melhor Som. Foi ainda indicado em outras 9 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Desenho de Produção e Melhor Edição.

- Recebeu uma indicação ao César, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

- Recebeu uma indicação ao Grande Prêmio BR de Cinema, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

- Recebeu 3 indicações ao MTV Movie Awards, nas seguintes categorias: Melhor Atriz (Nicole Kidman), Melhor Seqüência Musical e Melhor Beijo.

Curiosidades

- As filmagens de Moulin Rouge tiveram que ser interrompidas por 2 semanas, devido à uma fratura de costela sofrida pela atriz Nicole Kidman, após rodar uma cena de dança do filme.

- Após a recuperação de Kidman ela ainda sofreu outro problema físico durante as filmagens. Ao realizar uma cena de dança ela escorregou e caiu de joelhos, rompendo o menisco, fazendo com que ela tivesse que tomar analgésicos até o término das filmagens de Moulin Rouge.

- Foram necessários quase dois anos para o término das filmagens de Moulin Rouge.

- Moulin Rouge foi o primeiro musical em 23 anos a ser indicado para o Oscar de melhor filme. A última indicação nesta categoria que o gênero recebera foi em 1979, com O Show Deve Continuar.


domingo, junho 27, 2010

artigo- Ler Dança

Valerio Cesio


Obter bibliografia sobre dança é um problema endêmico. As vezes parece que a situação mudará em breve, que haverá mais títulos a disposição a curto prazo, mas não, a dança continua sendo a estante mais escondida e mais pobre das poucas livrarias que tem a coragem de brindar-lhe um espaço, da tradicional Barns and Nobles a moderna Virgin.
E assim, publicando pouco e distribuindo-se pobremente, a conseqüência inevitável é que se lê pouco sobre dança, inclusive os próprios estudantes e fazedores de dança. Uma realidade difícil de ser revertida e que a rede apenas suavizou.

Lê-se no México

"Cuerpos en Fuga" é o estupendo título do livro que lançou o periodista, crítico e escritor mexicano Sergio A. Burquez. Trata-se de uma cobertura completa dos 8 primeiros anos do "Encuentro Binacional de Danza Contemporánea", evento que acontece anualmente na cidade de Mexicali (fronteira com U.S.A.).
Burquez juntou neste volume uma coletânea de textos críticos que à luz do tempo se revelam inteligentes, sensíveis e bem situados. O acompanhamento cronológico do material publicado nos desenha também o itinerário estético de um crítico de arte que com prudência, mas com posturas sólidas, aproxima a dança contemporânea com olhos curiosos e experientes.
Burquez, que já exerceu a crítica teatral e cinematográfica, vê na dança responsabilidades cênicas específicas; as busca, as analisa e as cobra. Joga seu papel com responsabilidade e tino.
O fato de acompanhar o Encontro tantos anos lhe deu também o direito da comparação, que a exerce com presteza objetivando planos evolutivos, visualizando metas; observando reincidências. Cumprindo seu papel, Burquez localiza com claridade no tempo e o espaço linhas de trabalho determinadas, e dialoga com as propostas que delas emanam.
No caso da companhia norte-americana "Isaacs/ Mc Caleb & Dancers", por exemplo, ele analisa a linguagem de ambas coreógrafas com sua companhia de direção conjunta, e depois de dissolvida a companhia, os novos resultados tanto de "Mc Caleb Dance" como do "San Diego Dance Theatre" dirigido por Jean Isaacs.
O mesmo sucede com a companhia mexicana "Antares", que o autor observa antes e depois da gestão da coreógrafa Adriana Castaños na direção.
Também aposta no novo sem reparos, como nas ousadas propostas de Raul Parrao com seu grupo "UX Onodanza", as que qualifica como "bizarras, valentes, generosas e esplêndidas". Sergio A. Burquez não lhe teme aos adjetivos e os utiliza para pontuar seu discurso.
Também não duvida em questionar a validez das propostas de "Sinalodanza", de "Lindero Norte" ou de "Mojalet Dance Collective", grupo norte-americano que Burquez tilda de "...elementar, inacabado, superficial...".
O autor sabe exaltar também o trabalho dos intérpretes. De Maureen Fleming referiu-se assim: "Quem é esta mulher que o mesmo pode ser feto, que mariposa, que ave, que espírito... que idéia ou pensamento". E citar (quando é preciso) os grandes, como o faz em sua critica de "Montreal Danse" que inicia com a frase de Kazuo Ohno "Na abundância da natureza vejo as fundações da dança, será acaso que minha alma quer tocar fisicamente a verdade?
Muitas outras companhias são analisadas neste volume, como Betzi Roe, Pilar Medina, Stephanie Gilliland, Danzalkimia, Contempodanza, Quiatora Monorriel, Delfos, Bill Evans Dance Co., Utopía, Lower Left Dance e tantas outras, para cada uma das quais o autor tem um conceito para aplicar.
Enfim, "Cuerpos en Fuga" é um documento lúcido que merece ser lido, pelo seu mérito (por certo inusual) de registrar seis anos de um evento e por seu mérito central que é a riqueza e o encanto de seu texto.

Lê-se nos USA

"Fifty Contemporary Choreographers" é uma iniciativa editorial que chega no momento certo. Em um período onde abundam tentativas de passar a limpo o século, obras serias e conscientes são sempre bem-vindas.

A editora e escritora Martha Bremser, que já foi premiadíssima por seu "International Dictionary of Ballet" em 93, trabalhou neste projeto com 31 críticos e investigadores de dança de grosso calibre conseguindo um compendio lúcido dos criadores "top" da dança. Um projeto tão audaz como indispensável.
A introdução firmada pela prestigiosa crítica de dança do "Village Voice" de Manhattan, e professora da Universidade de Nova Iorque, Deborah Jowitt, traça com extraordinária capacidade de sínteses as coordenadas básicas da modernidade, recorrendo personagens, episódios, obras e datas que serão úteis ao leitor para compreender melhor a gênesis da curadoria dos cinqüenta nomes que constam no volume.
Logicamente não faltam os grandes nomes, as unanimidades planetárias como Pina Bausch, Trisha Brown, Christopher Bruce, Merce Cunninghan, Mats Ek, Willian Forsythe, Jiri Kylián, Mark Morris, Kazuo Ohno, Pilobolus, Paul Taylor e Twyla Tharp.
Mas o mais interessante está nos criadores escolhidos da geração seguinte, o que nos deixa como residual um possível croqui de itinerários estéticos. É o caso dos franceses Karole Armitage, Jean-Claude Gallota e Maguy Marin; os ingleses Mathew Bourne, Jonathan Burrows, Michael Clark, Robert Cohan e Lloyd Newson; a belga Anne Teresa de Keersmaeker e os americanos Carolyn Carlson, Lucinda Childs, Douglas Dunn, Eliot Feld, Bill T. Jones, Murray Louis, Susan Marshall, Bebe Miller, Meredith Monk, Steve Paxton, Stephen Petronio e Elizabeth Streb.
Outros nomes menos conhecidos pelo público sul-americano chamarão a atenção, como as inglesas Lea Anderson, Laurie Booth, Rosemary Butcher e Siobhan Davies, os japoneses Eiko and Koma e Kei Takei, os australianos Ian Spink e Graeme Murphy; e o jamaicano Garth Fagan, único americano que é do norte nesta seleção.
É impossível não registrar uma ausência imperdoável: o holandês Hans Van Manen. E também considerar a falta de meia dúzia de franceses que poderiam perfeitamente substituir a meia dúzia de anglo-saxões agraciados nesta seleção.
Mas isto passa a ser um detalhe que em nada opaca a validez desta obra se consideramos o riquíssimo material que está sendo exposto: comentários sobre a obra de cada criador e biografia resumida de cada um deles.
"Fifty Contemporary Choreographers" é um luxo de edição que além de nos expor cinqüenta propostas coreográficas contemporâneas, nos aproxima a textos de críticos e investigadores hiper-competentes ajudando-nos a conhecer e entender a dança por eles analisada.

Lê-se na França

Baixo o genérico título de "La Danse au XXe Siécle", as críticas e investigadoras Marcelle Michel e Isabelle Ginot, conseguiram obter algo incomum: uma "obra prima".
Sem afã enciclopédico mas com critérios bem estruturados as autoras conseguem passar o século XX a limpo com "todo o material necessário" e "apenas com o material necessário"; binômio conceptual de difícil conjugação.
Para melhor situar ao leitor, a obra começa com um capítulo sobre origens do Ballet ocidental: o ballet da corte, o barroco, o clássico, o ballet de ação de Noverre, o ballet romântico e finalmente Petipá e o triunfo do academicismo.
Com o mapa bem traçado as autoras começam o século baixo o subtítulo "A sedução da novidade" abarcando de Diaghilev e os Ballets Russes até Lifar. Em seguida entram nas veias do neoclassicismo e os rumos da dança moderna, detendo-se na Alemanha dos anos 20 e no processo secular da coreografia norte-americana.
Michel e Ginot focalizam Cunninghann como uma báscula da história e se submergem na ruptura do "postmodern" com visões amplas e inteligentes sobre a dança americana, os aportes do Japão e Alemanha da pós-guerra e, lógico, a "nouvelle danse" francesa, que é descrita e analisada com magistral idoneidade.
De sobremesa vem um "postface" de Hubert Godard, (responsável do departamento de dança da Universidade de Paris VIII) entitulado "O gesto e sua percepção", que tem refinadas reflexões sobre o "pré-movimento" como linguagem não consciente da postura, a relação fundo/figura e a percepção como fenômeno complexo.
Tudo isto em forma de livro de arte, ou seja em um bom papel e com numerosas ilustrações, cuja curadoria merece menção aparte, e uma feliz concepção gráfica de Jean Castel.
Por isso "La Danse au XXe Siécle" que integra a coleção "Librairie de la Danse" da editora Bordas, é outro título que se torna indispensável na biblioteca de todo interessado na dança.

sábado, junho 26, 2010

dançar

Dançar é como crescer


Um processo lento, cheio de surpresas e lutas.

A realização de feitos que parecem

impossíveis de se concretizar.

Acrobacias que exigem muito mais que

horas de treinamento.

Que só a ousadia tem a capacidade de explicar.

Um constante aprendizado

para o qual nem sempre acham necessário nos preparar.

É preciso ter talento.

Saber misturar, em doses certas,

força e sensibilidade.

Conhecer limites e capacidades.

Sem temer fracassos.

Amar. Amar-se

Sem medos.

Corpo e mente em perfeita harmonia

Essa integração é o segredo da eterna liberdade,

que nos permite alcançar vôos muito, mas muito maiores.

Isto é Dançar!!

quinta-feira, junho 24, 2010

o namorado da bailarina



...tem que ter jogo de cintura
Amá-la com desenvoltura.









Enquanto beija ela sem parar

Força sua an dehors

Tudo é motivo pra se alongar

Mas com você é bem melhor.





A bolsa dela é mais pesada

Sempre com sua sapatilha

O namorado leva sua bolsa

Expressando sua alegria





Em dia de apresentações

É o primeiro a chegar

Bate palmas de pé

As vezes chega a chorar





No final a comprimenta

parabenizando pela apresentação

Sente pulsar o coração

Apenas em segurar sua mão





Vai buscar ela na escola de dança

Ela ainda com o coque na cabeça

Abraça-a bem junto a ele

Contemplando sua beleza





Namorar bailarina não é fácil

A paciência nunca pode faltar
Mas quem ama uma bailarina

Em todo sua vida vai a amar!
 
 
by: blog de uma das nossas seguidoras May
http://maylopez.blogspot.com/

segunda-feira, junho 21, 2010

Cambré

cambré é um dos passos de ballet mais bonitos que tem, é gracioso e meigo, é fofo mas ao mesmo tempo mostra a capacidade de cada bailarina de mostrar do que é capaz de fazer com essa máquina que é o nosso corpo.



                          










quarta-feira, junho 09, 2010

Quando viramos bailarina ficamos meio obsessiva pelos pés, eu particularmente tenho 3 obsessões no corpo de uma bailarina...hahaha
Pés
Braços
Coluna

Já sabem então... proximos post vai sobre braços....aiaiaia morriii

Algumas fotos de lindos pezinhos de bailarinas.....!!!!!! Ai (suspiro)
















terça-feira, junho 01, 2010

Yulia Makhalina


Yulia Makhalina é um verdadeiro fenômeno nos palcos do Kirov . Porém no inicío de sua carreira ninguém acreditava em seu futuro promissor , talvez pelo seu físico alto e longo e até mesmo mais pelo estilo de desempenho dela, freqüentemente desafiando limites estilísticos no classics com extensões ouzadas e linhas flexíveis .Porém, poucos poderiam ter previsto que ela não era de fato nada menos que o arauto do agora geralmente apreciada e aclamada pelo tipo de bailarinas de São Petersburgo.
O repertório de Makhalina cercou a série inteira de papéis clássicos logo. Porém, ao contrário alguns dos antecessores dela, até agora Makhalina sempre preferiu ficar no teatro dela.
Com suas qualidades físicas , um porte cortês, real, com a calma de um técnico soberbo, Makhalina não é superada em papéis como a Fada Lilás, Raymonda, Paquita, Odette-Odile, e Nikiya. Os retratos dela da Rainha de Cisne e do La Bayadère ganharam uma combinação notável de intensidade física e emocional a tempo e os faz entre os melhores no Kirov. Makhalina também está perfeitamente em casa na atmosfera mágica de O Pássaro de Fogo, enquanto a retribuição dela de Mekhmene Banu, a rainha trágica de Grigorovich em Lenda de Amor, é uma realização principal.


Constantemente trabalhando nas caracterizações dela, Makhalina afundou os papéis menos óbvios também prosperamente. Apesar de seu físico e incongruência de stylistical, a Giselle dela está tocando e está intrigando pela sinceridade dela e honestidade; a Kitri dela é vivaz, engraçada e enérgica.


No início do século XXI está duro predizer em qual direção que a carreira de Makhalina virará. Em todo caso seria uma grande piedade para ver um talento gostar de que sua permanência privou das possibilidades artísticas de uma carreira fora do Maryinsky.


Yulia Makhalina tem viajado mundialmente com o Kirov. Os seus partners incluem Andris Liepa, Konstantin Zaklinsky, Alexander Gulyaev, Igor Zelensky, Farukh Ruzimatov, Alexander Kurkov, e Evgeni Ivanchenko.


Ao Kirov ela tem trabalhado principalmente com Olga Moiseyeva, Gennady Selyutsky, e Elena Evteyeva.


Ela está um recipiente da Medalha de Ouro na Competição de Balé Internacional em 1990, em Paris (com Igor Zelensky). Em 1998 ela recebeu o Benois de la que Danse computam em Moscou para a interpretação dela de Mekhmene Banu.


Marc Haegeman

O repertório dela inclui:


· Myrtha em Giselle


Rainha das Dryads em Don Quixote


· Medora em Le Corsaire


· Odette-Odile em Lago de Cisne


· Gamzatti em La Bayadère


· Kitri em Don Quixote


· Grand Pas Classique


· Fada Lilás em A Bela Adormecida


· Nikiya em La Bayadère


· Papel Título em Giselle


· Bailarina de Paquita


· Masha em O Quebra-nozes


· Terpsichore em Apollo


· Pas de Deux do Tchaikovsky


· 2º movimento em Sinfonia em C


· Mekhmene Banu em Lenda De Amor


· Papel Título em Raymonda


·Papel Tílulo em La Sylphide


· Papel título em Anna Karenina (chor. Prokovsky)


· Maria em A Fonte de Bakhchisaray


· Zobeide em Scheherazade


· A Morte do Cisne


· Marie Taglioni em Pas de Quatre


· 3º movimento em à noite


· Papel Título em O Pássaro de Fogo


·Condessa de Elba em Goya-Divertissement (chor. o Antônio)


· Juliet em Romeo e Juliet


· Papel Título em Carmen (chor. Petit)


·Papel Título em Manon (chor. MacMillan)


Vem Dançar

Mais um filme pro final de semana

Título Original: "Take the Lead"

Ano: 2006

Sinopse: Pierre Dulaine (Antonio Banderas) é um dançarino de salão profissional, que se torna voluntário para dar aulas de dança em uma escola pública de Nova York. Pierre tenta apresentar seus métodos clássicos, mas logo enfrenta resistência dos alunos, mais interessados em hip hop. É quando deste confronto nasce um novo estilo de dança, mesclando os dois lados e tendo Pirre como mentor.